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Irlanda - Arquivos da Isa |
A entrevistada da semana foi a Isabella Franco, que cursou um ano do Ensino Médio na Irlanda e ainda retornou para o Brasil sem perder o ano escolar. A Isa foi para a Irlanda em 2008 e um dos desdobramentos dessa viagem é que ela acabou se tornando professora de inglês - e blogueira na página Pedagogia da Graça! A Isa viajou pela agência Education First e, na época, o intercambista escolhia apenas o continente para o qual iria, sendo que as famílias estrangeiras que escolhiam o aluno.
Na época com 15 anos e sem celular, pegou o avião daqui do Brasil, rumo à Irlanda. Sua primeira parada seria a Inglaterra, onde ficaria em um acampamento com outros estudantes intercambistas da mesma agência. O que a Isa não contava era com uma hipoglicemia que a fez desmaiar no aeroporto. Ela acordou com uma funcionária do aeroporto perguntando se ela estava grávida, o que a deixou não pouco constrangida ao responder que estava com hipoglicemia.
Depois desse susto, chegou bem ao acampamento, com sua mãe no Brasil super preocupada porque haviam resolvido ligar do aeroporto para os seus pais e avisar que ela passou mal. Do acampamento, a Isa ligou de um orelhão avisando que estava bem.
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Isa passeando pela Irlanda |
Quanto à locomoção, ela não morava no centro e como o táxi custava 20 euros, ela só ia para lá aos finais de semana. Às vezes também ia de ônibus para Dublin, que ficava a duas horas de onde ela morava. Como era adolescente, não viajou muito pela Europa, afinal o programa tinha a ideia de experimentar a vida de uma adolescente irlandesa. Ainda assim, a escola deu a oportunidade de ela viajar para Barcelona com os colegas de classe, o que foi uma experiência única.
Ah, vale comentar também que ela ganhou um prêmio de literatura da escola irlandesa! E como foi o retorno para o Brasil? A Isa experimentou um pouco do choque cultural reverso, que comentei no 20º episódio. Ela conta sobre como nem sempre quem ficou no Brasil entende a experiência de quem esteve fora e como, às vezes, é difícil se "reencaixar".
E você, vivenciou o choque cultural? E o choque cultural reverso? Deixa sua dica nos comentários.
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