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| Vivian em Boston |
O que é Pre-Med?
Nos Estados Unidos, alguns cursos como medicina e direito, exigem que você curse uma graduação antes de poder optar por cursar medicina (ou direito). Pre-Med é o nome "popular" que os alunos dão à graduação que vão obter junto com os créditos necessários para entrar em medicina. Por exemplo, eles podem obter um Major em Biologia com os créditos necessários para medicina ou ainda o Major em um idioma com os créditos necessários para medicina. Medicina exige créditos específicos, conforme cada universidade, além de serem consideradas as notas no MCAT, experiências extracurriculares e cartas de recomendação.
O que é necessário para a graduação nos Estados Unidos?
No 24º episódio o Filipe Rocha já tinha falado um pouco sobre os requisitos para candidatura (porque isso varia um pouco de universidade para universidade). Ele falou especificamente sobre a candidatura na Liberty University (para a qual ele transferiu créditos da PUC-SP e do Palavra da Vida Hungria - saiba mais sobre alunos da PUC que fizeram intercâmbio nos episódios 1 e 4 e sobre o PV nos episódios 4 e 14).
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| Yosemite |
No caso da Vivian, para entrar na Biola ela só precisou enviar suas notas do ensino médio para uma instituição que converte as médias para o padrão americano (GPA). Pelo que ela contou no episódio, as médias esperadas são mais altas do que as médias no Brasil, no entanto os créditos a mais que cursamos no Ensino Médio ajudam a ter destaque no currículo lá.
Major e Minor
Nos EUA, o Major é a concentração de estudos de graduação principal. Há um determinado número de créditos que um aluno precisa cumprir em uma grade curricular para o obter. Já o minor, é uma espécie de especialização, que pode ser obtida ao se cursar um número mínimo de créditos. É possível obter dois majors em 4 anos, desde que se cumpra a carga horária necessária para ambos.
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A Vivian viajou para os Estados Unidos com a sua mãe, que a auxiliou na mudança para lá. No primeiro ano, a faculdade não permitia que ela escolhesse com quem iria dividir o dormitório (cada dormitório acomodava duas estudantes), então ela compartilhou o quarto com uma menina com quem não criou uma amizade muito forte. Uma coisa que chamou a sua atenção foi o interesse dos americanos em conhecer mais sobre o Brasil, algo que ela não esperava.
Perguntei sobre os básicos de morar em outro país e ela me disse que com relação à burocracia, a faculdade possuía um departamento de alunos estrangeiros que auxiliou muito no processo de abertura de conta em banco, etc. Quanto ao transporte, nas duas cidades da Califórnia nas quais ela morou, todos tinham carro e quem não tinha se utilizava das caronas como meio de transporte. A mensalidade da faculdade dela já contemplava moradia e alimentação.
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